quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Manifestantes protestam contra trabalho escravo

A manifestação encerrou o 1º Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. Os manifestantes escreveram nas cruzes os nomes de fazendeiros e empresários, que, segundo eles, utilizam-se do trabalho escravo em suas propriedades.

O encontro reuniu especialistas para discutir as alternativas de combate ao trabalho escravo no Brasil. O evento foi promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo João Pedro Stedile, representante da Via Campesina, é preciso divulgar para o mundo que a produção dos canaviais brasileiros é fruto do uso de trabalho escravo. O açúcar que os estrangeiros compram tem gosto de suor, de lágrimas e de sangue.

O coordenador nacional do MST, José Batista de Oliveira, disse que os manifestantes foram hoje ao Congresso Nacional para identificar os parlamentares que são omissos em relação ao trabalho escravo. Passamos de gabinete em gabinete com um cartaz que dizia: 'Quem não é a favor de acabar com o trabalho escravo se identifique'.

Ontem (26), o senador José Nery (PSOL-PA) entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, um abaixo-assinado com 284 mil assinaturas pedindo a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 438, que prevê a expropriação da terra onde for encontrado o uso de trabalho escravo e a destinação da propriedade para a reforma agrária.

www.g1.com.br

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